O Papel da Liderança no desempenho das empresas – Nos últimos anos, o papel das lideranças nos resultados empresariais é assunto de muito destaque.
Ao longo dos anos falamos de liderança autocrática, democrática, liderança servidora, liderança situacional, transformacional, transacional , liderança coach, liderança exponencial e outras ….
Muito também tem se falado de migração de liderança hierárquica, comando e controle, para a horizontalização da liderança, em ambientes colaborativos.
Temos muitos gurus e literaturas a respeito. E como!
Mas a verdade nua e crua é que temos, na grande maioria das empresas, lideranças sem formação, despreparadas e em grande parte tóxicas!
Tão tóxicas que até passou a ser chamada de liderança desumanizada!
Como ser líder é gerenciar pessoas, como pode um líder não saber se relacionar com os seres humanos?
Liderança humanizada para mim é a redundância óbvia de um papel – ser líder de pessoas!
A atualmente intitulada falta de liderança humanizada se deve ao seguinte cenário corporativo, derivado de tendências e desafios:
- Cultura Organizacional Tóxica: Em ambientes de trabalho com culturas tóxicas, líderes podem ser incentivados a adotar comportamentos desumanizados, como pressão excessiva, competição desleal e falta de apoio.
- Pressão por resultados: Foco excessivo em resultados financeiros, levando os líderes a se concentrarem exclusivamente em números, metas e lucratividade, sem levar em conta o clima organizacional, as necessidades dos funcionários, ao ambiente de trabalho.
- Foco na Produtividade: A ênfase na produtividade e na eficiência pode fazer com que os líderes tratem os funcionários como recursos a serem otimizados, em vez de reconhecê-los como seres humanos com vidas pessoais e necessidades.
- Tecnologia e Automação: O avanço tecnológico e a automação podem criar um ambiente de trabalho impessoal. A dependência de sistemas automatizados e a comunicação digital podem levar à sensação de que as pessoas são tratadas como números em vez de indivíduos.
- Ritmo Acelerado de Trabalho: A aceleração do ritmo de trabalho, juntamente com a pressão para produzir mais em menos tempo, pode resultar em líderes que não têm tempo para construir relações pessoais com suas equipes.
- Falta de Empatia: A falta de empatia e a incapacidade de os líderes entenderem e atenderem às necessidades emocionais de seus funcionários podem fazer com que os colaboradores sintam que seus líderes estão desconectados de suas preocupações pessoais.
- Alta rotatividade de pessoal: Quando a rotatividade de funcionários é alta, os líderes podem se concentrar na substituição de pessoas em vez de desenvolvê-las e investir em seus crescimentos a longo prazo.
- Falta de tempo para desenvolvimento pessoal: Muitos líderes estão sobrecarregados com suas próprias responsabilidades e podem não ter tempo para desenvolver suas habilidades de liderança ou aprender a melhorar suas relações com as equipes.
- Modelos de liderança pré-concebidos: Alguns líderes podem sentir pressão para seguir modelos de liderança predefinidos em vez de expressar sua autenticidade e humanidade.
- Desafios Globais: Empresas globais podem enfrentar dificuldades na gestão de equipes diversas em diferentes fusos horários e locais, o que pode criar barreiras para a interação humana significativa.
Você líder, está submetido a alguns desses fatores?
Você recebe apoio da sua empresa através dos executivos, dos RHs e da cultura organizacional, pró- evolução e desenvolvimento das suas competências de liderança?
Se, sabemos que as lideranças fortes são capazes de sustentar e impulsionar as organizações …
Se, de acordo com a consultoria Deloitte, 70% do engajamento de um time depende diretamente do seu líder…
Se, conforme a Michael Page, 8 em cada 10 profissionais pede demissão por causa do seu líder…
Se, são os líderes que tomam as decisões, escolhem soluções, promovem espaços para os seus times realizarem, com boa comunicação e engajamento…
Como fechar essa equação?
Ser líder de sucesso não é fácil e para muitos não é intuitivo, é necessária sólida formação e constante atualização.
Se, é sabido que as empresas que se dedicam ao desenvolvimento de líderes superam significativamente suas concorrentes…
Segundo pesquisa conduzida por Josh Bersin , estudioso do mundo do trabalho e RH, e divulgada recentemente:
- “apenas 25% das organizações acreditam que o desenvolvimento de lideranças proporciona um retorno de alto valor à empresa;
- E das organizações que crêem na importância do tema, apenas 17% estão aumentando seus orçamentos de desenvolvimento de liderança;
- E mais de 60% dessas empresas gastam por pessoa, menos de US$ 500 por ano em gestão e desenvolvimento de liderança .”
O que justifica o menor foco das empresas e a queda no investimento no desenvolvimento de lideranças?
Mas eu creio que ainda há esperança para a “humanização” na liderança!
Tenho investido muito do meu tempo em estudos e formações, além de vivências em prol da identificação e reversão desses fatores, contribuindo para a formação de lideranças que atuem com habilidades e forças que gerem agregação, confiança e colaboração.
Ainda existem empresas, culturas organizacionais e líderes de todos os níveis que se esforçam para criar ambientes de trabalho onde os valores humanos, o bem-estar e saúde mental dos colaboradores impere em prol do viável engajamento e da potencialização dos necessários resultados!
O foco na empatia, na comunicação aberta, na promoção do bem-estar dos funcionários e na criação de culturas de respeito e colaboração pode ajudar a trazer o valor do ser humano, à humanização, de volta à liderança e às organizações.
É possível! Eu creio e atuo com esse propósito!
Sandra Portugal
Head da Projetando Pessoas há 11 anos, Empresa de prestação de serviços em coaching, mentoria de executivos e empresários, consultoria em gestão e empreendedorismo, eventos e palestras, com a missão de inspirar e desenvolver pessoas.
Minha missão de vida é Projetar Pessoas!
Editora do Portal de Conteúdos www.projetandopessoas.com.br
Matemática de formação, graduada pela UFRJ, mestrado em Engenharia de Sistemas pela COPPE-UFRJ, MBA em Gestão de Negócios (FAAP-SP) e Gestão Avançada APG – Amana Key.
38 anos de experiência em posições executivas em grandes empresas, respondendo por gestão de pessoas, governança de processos e projetos complexos, tendo atuado em projetos de Transformação Digital e inovação.
Sou Coach certificada pela Sociedade Brasileira de Coaching, Palestrante formada pelo INAP(Instituto de Neurociências Aplicada) com sólido portfólio de palestras realizado em eventos corporativos e workshops de liderança.
Certificada Positive Practioner & Trainer pelo Instituto Felicidade é Ciência, atuo com Positive Coaching e Formação de Lideranças Positivas, baseados na Ciência da Felicidade e na Psicologia Positiva.
Co-autora do Livro Liberte seu Poder, Editora Leader (2015), presença no Livro Undeterred (USA-2015) e autora de artigos periódicos em Portais de Negócios.
Hoje, apresenta-nos o texto Mentor o potencializador do SEU SUCESSO.
E Brasileira(o) sou!
Veja a Sandra Portugal em Projetando Pessoas Siga o Instagram Sandra Portugal Subscreva o novo Canal do Youtube da Projetando Pessoas, onde Sandra nos fala sobre Resiliência Outros Temas da Sandra Portugal: #1 A Natureza do Empreendedor #2 Empreendedorismo no Feminino #3 O seu negócio é a primeira escolha na mente dos clientes? #4 2020 Será um anos para ser esquecido ou para ser lembrado? #5 Empreendedor, como está a sua visão de futuro? #6 Mais fortes do que nunca #7 A esperança é a última que morre? #8 Conexões Humanas #9 A Química da Liderança #10 Arte dos Relacionamentos #11 Você tem poder pessoal? #12 Você tem medo de quê? #13 Sucesso é Perene? #14 Mudar dói #15 Liderança ao Acaso #16 Estimulando o Bem-estar #17 Conflito #18 Sobrevivência #19 Saúde Mental, como está a sua? #20 Mentor o potencializador do SEU SUCESSO #21 O Papel da Liderança no desempenho das empresas |

Cuidadores Positivos: consciência, novas atitudes e comportamentos
O curso preparará cuidadores, sejam eles familiares ou profissionais, contribuindo para uma mudança social positiva, inclusão e florescimento desses cuidadores, a partir dos princípios da ética do cuidar e do respeito