Raio: Desligado
Raio:
km Set radius for geolocation
Pesquisar

Investigações por suspeitas de auxílio à imigração ilegal

Investigações por suspeitas de auxílio à imigração ilegal
Notícias

Investigações por suspeitas de auxílio à imigração ilegal- Influenciadores digitais e youtubers brasileiros estão a ser investigados, pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, por suspeitas de auxílio à imigração ilegal.

O SEF está a investigar cerca de 22 suspeitas de auxílio à imigração ilegal realizadas através da Internet e das redes sociais. Os suspeitos são brasileiros que fazem vídeos a relatar a vida em Portugal e a incentivar a vinda de imigrantes ilegais, partilhando truques de como se pode entrar no país como turista e obter os documentos necessários.

“O SEF tem sob investigação casos de auxílio à imigração ilegal e de associação de auxílio à imigração ilegal onde os suspeitos recorrem à internet, nomeadamente às redes sociais, não sendo possível quantificar esses casos nem informar sobre a nacionalidade e o perfil profissional dos suspeitos”, diz o SEF.

Em alguns destes vídeos, os influenciadores apresentam-se como empresários da construção civil, explicando de que forma é que imigrantes brasileiros podem vir trabalhar para esta área. Há, também, quem promova serviços de arrendamento de casas para quem chega em situação ilegal. Além disso, alguns influencers oferecem serviços de assessoria, parceria com advogados, solicitadores e agências de viagens.

A Associação Brasileira de Portugal (ABP) já está a acompanhar a situação com “preocupação”, dizendo que este tipo de vídeos geram o risco de informar mal pessoas que queiram emigrar para Portugal.

“Está a ficar incontrolável, os indivíduos acham-se no direito de fazer uma selfie e aquilo espalha-se por centenas de pessoas. É lamentável”, diz Ricardo Pessôa, presidente da Associação.

Já no Brasil, a PROTUR, associação de defesa dos direitos dos agentes e consumidores de serviços de viagens e turismo, alertou, através das redes sociais, para a prática ilegal de comercialização de passagens aéreas com a “volta cancelada”.

Segundo o alerta, publicado no Facebook e Instagram, a organização refere que esta prática pode, ainda, configurar-se como fraude ou contrabando de imigrantes, através da facilitação da “entrada irregular de pessoa em país estrangeiro”.

A associação pede a todos aqueles que tiverem conhecimento de pessoas ou empresas que vendam ou promovam a venda de passagens com “volta cancelada”, para fazerem a denúncia junto da Polícia Federal, pelo site “Fala.br” ou numa unidade local. Além disso, apelam para que não se aceite “práticas de advogados, “milheiros”, influencers e “agências de viagens” que comercializam, incentivam e dão “cursos” sobre como FRAUDAR a imigração, utilizando-se da “volta cancelada”.”

Fonte da notícia do SEF e do apelo da PROTUR.

DEIXE SEU COMENTÁRIO

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com